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Battlefield 3
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Battlefield 3

Um dos mais emblemáticos jogos de FPS da história

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Um dos mais emblemáticos jogos de FPS da história

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Avatar de: Fernando Daquino

Por Fernando Daquino via nexperts

Atualizado em 30/08/2023 16h28min

Battlefield 3 dá sequência à consagrada franquia shooter da DICE, acrescentando à fórmula tradicional da série novas possibilidades estratégicas, bem como unidades inéditas e um tratamento gráfico diferenciado.

Para dar vazão ao caos épico reinante no título, a desenvolvedora também acrescentou novos mapas, consideravelmente mais extensos do que os que se podia encontrar em títulos anteriores.

Uma das principais adições de BF 3 vem na forma de um modo de campanha e história completo e cheio de reviravoltas. Em uma das missões, por exemplo, os fuzileiros navais precisam abrir caminho através da cidade de Sulaymaniyah (Curdistão) — embora a narrativa não fique restrita ao Oriente Médio, levando a guerra também para regiões urbanas dos EUA e da Europa. O clima bélico ainda ganha considerável upgrade com a adição de novos veículos, com destaque para o retorno dos caças.

Em relação às classes de jogo, a DICE manteve as mesmas quatro presentes em jogos anteriores da franquia. Entretanto, Battlefield 3 traz diversos bônus e equipamentos capazes de conferir especializações. Dessa forma, as quatro classes originais servem apenas como padrões iniciais, com diferenciações adicionadas posteriormente. Em outras palavras, mesmo que dois jogadores escolham a classe “Engenheiro”, um deles pode buscar bonificações de armas antiblindados, enquanto o outro focaria no reparo de veículos.

BF 3 não é apenas caótico, mas também bastante realista. Por trás de uma destruição sem precedentes dos elementos que formam o cenário, surge uma nova versão da engine Frostbite — convenientemente chamada de Frostbite 2. Já as animações representam a parte da EA no desenvolvimento, que disponibilizou a tecnologia utilizada nos jogos da série FIFA para a construção dos personagens.

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Opinião dos editores

Antes de partirmos para o tiroteio, vale a pena mencionar um dos reforços de Battlefield 3: o modo campanha. Sem dúvidas, quem é fã de longa data sabe que Battlefield é uma franquia fundamentada no multiplayer. Entretanto, para se adaptar às condições atuais, a DICE, responsável pelo desenvolvimento, resolveu adicionar um modo single player ao título.

Anteriormente, vimos isso acontecendo em Battlefield: Bad Company 1 e 2, em um tom bem-humorado — principalmente no primeiro game da série. Entretanto, aqui a situação é muito mais séria, mostrando que a EA definitivamente não está para brincadeiras.

Contudo, Battlefield 3 claramente utiliza sua campanha genérica apenas como trampolim para que os jogadores conheçam seu verdadeiro poder: o modo multiplayer. E, quando o assunto é jogatina online, é praticamente impossível não recomendar o game. Temos uma das experiências mais envolventes da história dos jogos, graças ao seu foco no trabalho em equipe e à extensa variedade de veículos e possibilidades.

Certamente, quem quiser jogar Battlefield 3 sozinho pode até se decepcionar. Mas, se você tiver condições de entrar no campo de batalha do modo multiplayer, então se prepare para permanecer horas e mais horas combatendo para ser recompensado com a medalha mais importante dos games: a diversão.

Ajustando a mira

Sem dúvidas, Battlefield 3 seguiu as influências de diversos outros títulos congêneres, como indica sua própria campanha para um só jogador. É praticamente impossível não relacionar o ritmo do modo com o de Call of Duty: Black Ops, por exemplo. Temos muita intensidade durante toda a aventura, fazendo com que a experiência não ultrapasse seis horas de duração.

Mesmo que a trama seja relativamente fraca, é interessante notar como as cenas de corte são bem feitas, principalmente em questões de expressão facial e dublagem dos personagens. A trama, por si só, não se sustenta, mas esses e outros fatores definitivamente podem despertar a atenção do jogador.

Em suma, Battlefield 3 apresenta uma campanha rasa, mas que, mesmo assim, consegue acertar o alvo algumas vezes. Mesmo que você não fique preso pela história ou até pelo ritmo de jogo, a campanha do título servirá, ao menos, para ampliar sua vontade de desfrutar do espetacular multiplayer do game, dando os toques básicos dos principais elementos do game, como o trabalho em equipe e o controle de alguns veículos.

O bom e velho Battlefield

É provável que muitos jogadores que adquirirem Battlefield 3 nem cheguem a tocar na campanha ou no modo cooperativo. E, não se preocupe, pois nós não culparemos vocês por isso. O multiplayer da série Battlefield é um espetáculo, e, em Battlefield 3, todos os holofotes estão acesos. Temos uma das melhores experiências do gênero quando o assunto é jogatina online, providenciando facilmente centenas de horas de diversão.

Um dos motivos para isso é o resgate de elementos famosos da série Battlefield, mas que acabaram ficando de fora de Bad Company 1 e 2, ambos lançados na atual geração. Primeiramente, temos a volta dos aviões a jato, permitindo combates totalmente insanos e que incendeiam os céus do game, dando muito mais dinamicidade à experiência.

Outro fator que também aprimora a estratégia do título é o retorno da possibilidade de deitar-se no chão (prone), algo que fez muita falta e, com certeza, muita diferença nos combates — principalmente para quem gosta da classe Sniper. Fora isso, a jogabilidade está praticamente igual à dos demais jogos. Você tem a chance de mirar para atirar, podendo carregar até duas armas para sua classe.

Falando em classe, aqui temos um médico, um engenheiro, um soldado de suporte e os atiradores de elite. Cada uma delas traz seus equipamentos característicos, que podem ser aprimorados durante a experiência. O médico, por exemplo, pode curar seus companheiros e até ressuscitá-los, enquanto o engenheiro conserta veículos e a classe de suporte oferece caixas de munição.

O verdadeiro espetáculo

Conforme prometido, Battlefield 3 traz gráficos excelentes. A Frostbite 2 impressiona por sua qualidade de iluminação, que consegue recriar com fidelidade muitos efeitos de luz, aumentando ainda mais a dramaticidade dos combates.

Além das lanternas atrapalhando a vista dos jogadores, BF3 conta com diversas outras exibições da qualidade da iluminação, como o contraste do sol com a escuridão, que faz com que o jogador realmente sinta a troca de ambientes. Temos ainda diversos outros filtros que só contribuem para a fidelidade do game, assim como as animações nas cutscenes, que fazem deste um dos FPS mais belos dos consoles.

Mas quem realmente merece destaque é o áudio. Desde Battlefield 1943, a DICE vem mostrando seu capricho absurdo no áudio. Aqui, chegamos ao ápice, com o melhor resultado sonoro da história do gênero.

Tudo é extremamente convincente: os tiros passando sobre sua cabeça, o estalo dos disparos atingindo paredes e o ruído distante das batalhas entre os jogadores — nada de sons de enfeite aqui, tudo realmente está acontecendo. A variedade surpreende e você certamente vai se agachar quando as batalhas estiverem acontecendo.

Quem foi que ajustou essa mira?

Bem, a campanha de BF3 é uma das melhores em relação aos outros jogos da série Battlefield, mas claramente deixa a desejar se a compararmos com os demais FPS, principalmente pelo fato de estarmos falando de um jogo com tanto potencial para inovação.

A DICE simplesmente ignorou o fato de que os veículos são uma das principais características do game, removendo-os quase completamente  da campanha — você controla apenas alguns deles e nem ao menos chega a pilotar um avião, assumindo apenas o banco do copiloto.

Além disso, a liberdade de escolhas para ataque e defesa do modo multiplayer também não aparece na campanha. Simplesmente parece que estamos jogando outro jogo — leia-se Call of Duty —, dispensando todas as características da série Battlefield que os fãs gostariam de encontrar em um modo para um só jogador.

Para piorar, temos uma trama nada homogênea, que segue a famosa fórmula “ok, então nos conte sobre aquela missão”, gerando uma experiência nada sólida e, assim, incapaz de prender a atenção do jogador. Em vez de ser uma grande e épica história, temos vários atos isolados e bem diferentes, o que quebra todo o clima do game. Fora isso, temos os mini games de contexto que, francamente, são desnecessários aqui e, ainda assim, aparecem em abundância.

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Informações Técnicas

  • Plataforma

    Windows
  • Tamanho do app

    18.99 GB
  • Requisitos

    Processador Dual Core de 2 GHz (Core 2 Duo de 2.4 GHz ou Althon X2 de 2.7 GHz), 2 GB de memória RAM, Placa de vídeo compatível com DirectX 10.1 e com 512 MB de RAM (ATI Radeon séries 3000/4000/5000/6000 com desempenho igual ou superior à ATI Rad
  • Lançado em

    2014-05-28 18:54:44.943
  • Oferecido por

    Electronic Arts Inc.